एक्लिप्से द lua

Como é feita uma cidade?
Como muda uma cidade?
Quem vive na cidade?
Poesia da Luz
Da Urbe movimentada nasce a necessidade da humanidade de se transpor do consciente para o inconsciente.
O olhar solto ou perdido viaja entre a busca do concreto, das coisas materiais e ou em busca do belo, do que faz renascer a vontade de viver mais uma vez quando a lua nasce ou se põe.
Com esse conceito de Cidade, a urbe, o movimento, vejo que pessoas no nosso entorno se transmutam em busca de uma reflexão sobre a paz, sobre o romantismo, a poesia e sobre si mesmo.
A natureza e os fenômenos modificam nosso cotidiano, quando acontecem, quando pintam o céu coberto de luz.
O Eclipse da lua, por exemplo, é um espetáculo em que a cidade em sua profusão se aquieta, para ver a invisibilidade total ou parcial dos astros lua e sol.
A cidade vive sua efervescência, se oculta, é encoberta de povos, poluição, movimento, a cidade se esconde e aprisiona em si mesma suas faces, apaga-se.
O Eclipse da lua se encobre se oculta, também se ofusca e esconde-se, no entanto, é poético, romântico, pois sua beleza e a magia nas suas noites surpreendem sempre.
É ele que faz das noites de mulheres, homens e crianças, a quietude falar mais alto, esquecem-se da correria do cotidiano para vislumbrar um dos fenômenos mais importantes da natureza.
Desapegam-se do egoísmo da cidade, dos seus próprios egoísmos.
“Pode-se mudar uma cidade, mas não se pode mudar um poço.
Este não diminui nem aumenta.
Eles vão e vêm recolhendo do poço.
...A vida é também inesgotável não diminui nem aumenta e existe para todos”.
É nesse significado em busca de significantes que homens e mulheres procuram os verdadeiros fundamentos da vida, mas, que a partir da cidade se fragmentam.
Mergulhar nesse universo da noite é mergulhar na essência de cada um de nós.
Nívia Uchôa