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Nada é definitivo
No código das águas
Mornas, lascivas...
Como os pensamentos.
Movidas pelo vento
Marés insondáveis
Passam por mim

E as pedras passivas
Definham em silêncio
E o vento retorna
E passa frenético
Soprando segredos
Á doçura dos lagos

E assim nunca sei
Quando o sonho se achega
E não quero perder-me
Neste sono entre vales
Sobre restos de um tempo
Águas passarão...


Nessas águas correntes
Pelo desvão da vida
A planície repousa
Rastros de tempestade


É que trago comigo
O estigma de outros tempos
Águas que se agitam
Remoendo saudades
Encortinando o céu
Refletindo as estrelas
...E nas águas, os sonhos
Repousam, repousam
E me vem tanto medo,
De perder-me no vale
E na planície restar.

Fotos: Pachelly Jamacaru e poesia: Claude Bloc
4 comentários:
Amigo Pachelly,
Parabéns pelas fotos belas. Depois dessa, quem precisa mais fazer fotos de Águas ???
Sobre o outro assunto:
Pachelly,
Já envie resposta 3 vezes para seu e-mail e confirmação pelo seu celular sobre o caso que você me consultou. Enviei agora novamente, veja se chega por aí...
Rapaz, te confesso que o meu maior erro foi ter colocado você naquele negócio, quando na verdade, o pessoal lá poderia ter realizado somente com o material de que já dispúnhamos em mãos. Agora, vamos ter de resolver. Veja o e-mail.
Um abraço,
Dihelson Mendonça
Gente, é muita água linda para tão poucos comentários! Cadê vocês ?
Dihelson Mendonça
Parabéns Pachelly, vendo essas imagens me dar sede.Lindas demais!!
Obrigado Dihelson, obrigado Dedé!
O que Dohelson solicitou, seja extensivo ao trabalhos dos demais, é importante acompanhar, sugeri, criticar, parabenizar!
Se não todas as vezes, mas aqui acolá, quando o trabalho do colega merecer o devido parabéns, ou uma crítica construtiva.
Fica um gtande abraço a todos!
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