A FOME QUE SE FECUNDA.
O sertão não vive mais de esperas.
O que se espera das sementes.
O pasto!
Os bois se desesperam em estrumes.
Fecundidade dos que passam a fome
E a certeza de que a lama dos açudes
É fértil de peixes retirantes.
Wilson Bernardo(Poema & Fotografia)
A floresta das palavras - Por: Emerson Monteiro
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Lá de onde vêm o silêncio e os sonhos, dali também vêm as palavras. Elas
que sempre vivem soltas nos mundos invisíveis além da imaginação. Num mar
imenso...
Há 2 anos
5 comentários:
Beleza!
obrigado senhora dos efeitos imigmaticos da infografia...
de coração mesmo.
Parabéns Wilson!!
E ai meu amigo vai se parindo esta fome,e vendo que tudo é uma mistura grossa, pesada e não fertiliza o encanto, e ainda assim deixa o gozo de uma ferida sarada,onde se tem a plenitude de saciar a dor pelo canto da boca...
Rose
Um galo Peri! Um feijão do Bãaao! Coisas nossas, bem nossa que o Bernardão resgata com o seu olhar rastreador e uma pitada poética para dar um tempero!
Será que comeu o feijão com o Peri e a gente deixou a gente com água na boca! eh eh
Abração Bhother!
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