O Zoomcariri, “ENTRE-VISTAS” O pensar e o olhar dos nossos fotógrafos. O Zoom da continuidade ao quadro de entrevistas. Conhecendo nossos talentos e ao mesmo tempo criando um acervo de entrevistas que posteriormente possa servir como um documento memória da nossa fotografia. Neste quadro, são eles que dizem o que pensa, nós do Zoomcariri, lhes damos a palavra!
Nosso segundo convidado e entrevistado é um apaixonado dessa arte. É daquelas pessoas que se envolve, acompanha e apresenta um trabalho da maior qualidade! Natural de Feira de Santana-Bahia, veio para Juazeiro do Norte ainda com 5 anos de idade. Expôs no Segundo Encontro Popular de Fotografias – Norte-Nordeste , divulga o seu trabalho pela Web e, está sempre antenado com os acontecimentos ligado ao meio fotográfico do Cariri.
ENTREVISTA - Lu Fernandes
1 - O que te fez fotógrafo?
Não sei ao certo, eu nasci com o dom de desenhar. As gravuras dos livros me interessavam mais que as letras. Copiava as gravuras dos livros e revistas com lápis grafite nas folhas que separavam as matérias do caderno ou em folhas de ofício. Logo consegui reproduzir fotos de pessoas, desenhando. No meu ultimo emprego trabalhei numa loja de fotografia, então, foi quando comprei minha 1ª máquina digital (amador avançado, 4 mega pixels).
2 - O que o inspira?
Não sei bem ao certo o que me inspira, só sei que me sinto em contato com o mundo quando fotografo.
3 - O que o motiva a fotografar? Quais seus sonhos enquanto fotógrafo?
O desafio de fazer uma foto diferente; registrar um momento, um lugar, a característica de uma pessoa; expressar algo por meio da mágica de congelar o tempo. A fotografia ajuda a relembrar. Meu sonho é que um dia possa comprar um bom equipamento e fotografar por hobby.
4 - Em sua cidade, Juazeiro do Norte, que outros temas se abordariam, além das romarias?
Agora complicô, hehehehehehehehehehehehheee. Eu fotografaria a cidade em si, as ruas, os bairros, principalmente com fotos aéreas. Acredito que em poucos anos, haverá muitas modificações em Juazeiro. Imagino uma série de fotos hoje e alguns anos depois em alguns lugares da cidade.
5 - Você faz Book, fale da diferença entre abordar gente na rua e fotografar modelo?
Fotografar gente na rua é aquela coisa... Fotojornalismo, mostrar o cotidiano de um lugar. Já fotografar modelos é uma coisa que já está enraizada na natureza humana (principalmente feminina) há alguns séculos. É uma coisa de culto a beleza. Toda mulher quer ser fotografada, quer saber se está bonita, quer lembrar que é bonita. Se você observar na natureza perceberá que ela também cultua a beleza, como por exemplo: O pavão, as flores, as cores, etc. Isso é natural.
6 - Para Lu, o que é, o que não é admissível no tratamento de imagens?
Tirar características que não podem ser corrigidas na vida real. Eu, em meus trabalhos, costumo tirar as espinhas, manchas na pele, uma tampinha de garrafa no chão, alguma poluição que passe despercebido. Porém, se a pessoa for estrábica assim continuará. Já quando estou fotografando pra mim mesmo (POR HOBBY = fotos macro, paisagens, coleções) não edito nada, somente dou um corte pra ficar no tamanho que eu pensei na hora do clique. Até mesmo o PB uso direto da câmera.
7 - Você é faz parte do time de fotógrafos do Zoomcariri, que outros meios se utiliza para divulgar o seu trabalho? Existe espaço para o fotógrafo Cariri?
Uso o meu site pessoal de fotografia e design www.lufernandes.com, possuo também um blog onde posto alguns trabalhos e uma galeria no olhares = www.olhares.com/lufernandes. O espaço é meio curto, dependendo da área que se queira atuar. O nome pesa muito para o público. É mais lucrativo você ser conhecido do que você trabalhar bem.
8 - A fotografia no Cariri, como você vê a nossa fotografia!
Vejo bem representada. Porém, tem uma frase do Belchior que diz: “e ai money entra em cena e arrasa e adeus caras bons de bola”.
9 - Seu recado para quem visita o Zoom e para quem está iniciando em fotografia.
Nunca pare de aprender.
A floresta das palavras - Por: Emerson Monteiro
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Lá de onde vêm o silêncio e os sonhos, dali também vêm as palavras. Elas
que sempre vivem soltas nos mundos invisíveis além da imaginação. Num mar
imenso...
Há 2 anos
2 comentários:
prazer enorme em ter sido convidado para essa entrevista.
Valeu Pachelly!!!
Abraços, você faz jus!
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